Desentupidora Samerpal

Espécies de Barata: Introdução

As baratas são insetos pertencentes à ordem Blattodea e são conhecidas por sua adaptabilidade e resistência. No Brasil, existem diversas espécies de barata que podem ser encontradas em ambientes urbanos e rurais. Cada uma delas possui características específicas que as tornam únicas e, em muitos casos, indesejadas em residências e estabelecimentos comerciais.

Barata Alemã (Blattella germanica)

A barata alemã é uma das espécies mais comuns em ambientes urbanos. Ela mede cerca de 1,5 cm e possui uma coloração marrom-clara, com duas faixas longitudinais escuras nas costas. Essa espécie se reproduz rapidamente, podendo gerar até 40 filhotes em uma única ninhada. A barata alemã é frequentemente encontrada em cozinhas e banheiros, onde busca alimentos e umidade.

Barata Americana (Periplaneta americana)

A barata americana é uma das maiores espécies, podendo atingir até 4 cm de comprimento. Sua coloração varia de marrom a avermelhado, e possui asas longas que a permitem voar. Essa espécie é mais comum em áreas externas, mas pode invadir residências em busca de abrigo e alimento. A barata americana é conhecida por sua resistência a pesticidas, tornando seu controle um desafio para dedetizadoras.

Barata de Madeira (Parcoblatta spp.)

As baratas de madeira, pertencentes ao gênero Parcoblatta, são menos comuns em ambientes urbanos, mas podem ser encontradas em áreas florestais e em locais com madeira em decomposição. Elas são de tamanho médio e possuem uma coloração que varia entre marrom e preto. Essas baratas se alimentam de matéria orgânica em decomposição, desempenhando um papel importante na decomposição de madeira.

Barata Oriental (Blatta orientalis)

A barata oriental é uma espécie que prefere ambientes úmidos e escuros, como porões e esgotos. Ela é de coloração marrom escura e pode chegar a 3 cm de comprimento. Essa espécie é menos comum em residências, mas pode ser encontrada em áreas comerciais, especialmente em restaurantes e mercados. A barata oriental é conhecida por sua resistência ao frio, o que a torna uma praga persistente em climas mais frios.

Barata de Campo (Blattella spp.)

As baratas de campo, do gênero Blattella, são encontradas principalmente em áreas rurais e campos abertos. Elas são menores que as baratas urbanas, geralmente medindo entre 1 e 2 cm. Essas baratas se alimentam de matéria orgânica e são atraídas por ambientes úmidos. Embora não sejam tão comuns em residências, podem invadir áreas urbanas durante períodos de seca em busca de alimento e água.

Barata de Caverna (Ectobius spp.)

As baratas de caverna, do gênero Ectobius, são adaptadas a ambientes escuros e úmidos, como grutas e cavernas. Elas são pequenas, com cerca de 1 a 2 cm de comprimento, e possuem uma coloração que varia de marrom a preto. Essas baratas são menos conhecidas e raramente são encontradas em áreas urbanas, mas sua presença em ambientes naturais é importante para o ecossistema local.

Barata do Egito (Blatta gigantea)

A barata do Egito, também conhecida como barata gigante, é uma das maiores espécies do mundo, podendo atingir até 10 cm de comprimento. Sua coloração é marrom escura, e possui asas que não a ajudam a voar. Essa espécie é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, sendo raramente encontrada em áreas urbanas. Apesar de seu tamanho impressionante, a barata do Egito é menos agressiva em comparação com outras espécies.

Barata de São Tomé (Blatta stali)

A barata de São Tomé é uma espécie endêmica da ilha de São Tomé, em África. Ela é de tamanho médio e possui uma coloração que varia entre marrom e preto. Essa espécie é menos conhecida e raramente é encontrada fora de seu habitat natural. A barata de São Tomé desempenha um papel importante na cadeia alimentar local, servindo como alimento para predadores naturais.

Barata de Jardim (Polyphaga spp.)

As baratas de jardim, do gênero Polyphaga, são frequentemente encontradas em jardins e áreas externas. Elas são de tamanho pequeno a médio e possuem uma coloração que varia entre marrom e verde. Essas baratas se alimentam de matéria orgânica e são benéficas para o solo, ajudando na decomposição de resíduos vegetais. Embora não sejam consideradas pragas, sua presença em grandes quantidades pode ser indesejada.